Com apoio de metade dos deputados de MS, PL da Anistia consegue assinaturas para tramitar com urgência

Com apoio de metade dos deputados de MS, PL da Anistia consegue assinaturas para tramitar com urgência

Objetivo principal do PL de Anistia é conceder o perdão para as pessoas que praticaram crimes políticos ou eleitorais em 8 de janeiro

O PL (Projeto de Lei) da Anistia obteve as assinaturas necessárias para que a proposta possa tramitar em regime de urgência na Câmara dos Deputados. A informação foi divulgada pelo líder do PL (Partido Liberal) na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Em vídeo publicado na noite de quinta-feira (10), o deputado afirma que a PL teve mais de 257 assinaturas coletadas para apresentar um requerimento de urgência para a tramitação acelerada. Cabe ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) pautar a PL para a apreciação dos deputados.

“Às 22h22 com a assinatura do deputado Paulo Azi, do União Brasil da Bahia, nós chegamos as 257 assinaturas para o requerimento de urgência da anistia”, comemorou o parlamentar. Agora, a oposição deve pressionar Motta a pautar a apreciação em regime de urgência.

CHEGAMOS! Aliás… ULTRAPASSAMOS com folga as 257 assinaturas necessárias para pautar a Anistia!

Vitória da justiça. Vitória da humanidade. Vitória do povo brasileiro!

Agora é rumo ao plenário.
Agora é #AnistiaJá!

Seguimos firmes, com fé em Deus e ao lado dos inocentes.

— Dep.… pic.twitter.com/k8zpeXjmb8— Sóstenes Cavalcante (@DepSostenes) April 11, 2025

Conforme o Portal Terra, dos oito deputados federais por Mato Grosso do Sul, metade assinou o pedido. São eles: Beto Pereira (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL).

O Partido Liberal é o partido com o maior número de apoiadores, com 89 assinaturas. União Brasil surge na sequência, com 39 apoios, PP, com 34, e Republicanos, com 26. Depois, o PSD e MDB com 23 e 21 assinaturas, respectivamente.

Anistia

Caso Motta ceda à pressão, a passagem da proposta da Anistia dentro da Câmara será abreviada e entrará na lista de prioridades. O PL quer beneficiar quem participou dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

O ponto principal do PL é conceder o perdão para as pessoas que praticaram crimes políticos ou eleitorais. Na prática, o texto não beneficia Bolsonaro, que está inelegível até 2030, mas a intenção é que o perdão se estenda ao ex-presidente.

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