‘Vou colocar fogo na casa e te matar’: PM é chamada e flagra homem espancando mulher na rua
Jovem foi agredida a socos, chutes a arrastada pelos cabelos na frente do enteado de 8 anos
Um homem de 27 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira (27) depois de agredir a socos, chutes e puxões de cabelo, uma jovem de 21 anos, no bairro Amambai em Campo Grande. Ela foi espancada na frente do enteado de 8 anos.
O homem foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) no fim da tarde desta terça (27), quando os policiais foram chamados para o local e ao chegarem flagraram o autor em cima da vítima a agredindo.
Ela disse que mantém um relacionamento com o homem há dois meses sendo que os dois estavam bebendo, quando o autor passou a agredi-la com socos, chutes, beliscões e a arrastou pelos cabelos. Ele ainda fez ameaças de morte, “vou colocar fogo na casa e matar você?”. A vítima ficou com ferimentos nas nádegas, braços, pernas e rosto.
Não se cale, denuncie!
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.