Tráfico de armas: número de presos sobe para 15 e 13 deles podem ser extraditados para o Brasil

Tráfico de armas: número de presos sobe para 15 e 13 deles podem ser extraditados para o Brasil

Pedido de extradição foi feito pela Justiça federal brasileira

Com mais uma prisão feita na noite dessa quinta-feira (7), em Assunção, o número de detidos na Operação Dakovo, no Paraguai, com desdobramentos no Brasil e também nos Estados Unidos, já totaliza 15. Entretanto nove ainda estão foragidos.

Rodolfo Rodrigo Samaniego Lezcano é vendedor de armas e está ligado ao grupo responsável pelas negociações que envolve fabricantes, importadores e membros de facções brasileira como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e também o CV (Comando vermelho).

A megaoperação internacional já conseguiu indiciar treze pessoas que fariam parte da estrutura criminosa. A qualquer momento os detidos podem ser transferidos para presídios brasileiros, uma vez que a Justiça Federal pediu a extradição dos criminosos.

Um dos presos que ocupou cargo de comando da Dimabel (Diretoria de Material Bélico) é Coronel Bienvenido Fretes. Ele está sob forte esquema de segurança no Presídio Militar de Viñas Cue.

Na lista de possíveis extraditados para o Brasil está também Ricardo Luis Morra. Ele aparece em foto de campanha, com o atual presidente da República Santiago Peña e é conhecido nos meios políticos e nas organizações criminosas como “doleiro do Paraguai”.

Doleiro (camisa vermelha) aparece em evento com presidente do Paraguai (Foto: reprodução, ABC Color)

As investigações da Dakovo também revelam que Eliane Magali Marengo, umas mulheres encarregadas de negociar armas, tem estreitas ligações com políticos paraguaios e também com membros da polícia paraguaia.

Outra mulher que também está na mira da Justiça brasileira é María Mercedes Ocampos, que foi funcionária da empresa multinacional que é investigada e cujo proprietário é o argentino fugitivo Diego Dirisio.

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