Tarifa ‘flutuante’ que pode baratear conta de energia tem apenas 620 cadastrados em MS; saiba se vale a pena
Antes de aderir à modalidade é preciso analisar perfil de consumo
Com a conta de energia nas alturas em meio a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, a ‘tarifa branca’ pode ser uma saída para diminuir os custos. Apesar de ter sido criada em 2015, apenas 620 consumidores aderiram à modalidade em Mato Grosso do Sul.
Trata-se de uma tarifa flutuante, ou seja, varia durante o dia. Por isso, antes de cadastrar sua unidade consumidora na modalidade é necessário analisar o seu perfil de consumo.
Por exemplo, se o período de maior consumo em sua residência ou estabelecimento for fora do horário de pico – que está detalhado mais abaixo, pode ser uma boa estratégia adotar a esta modalidade. Entretanto, caso contrário, pode ser um ‘tiro no pé’ e deixar a sua conta ainda mais cara.
Como funciona a tarifa branca?
Conforme a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), nos dias úteis, são 3 tarifas:
- Ponta: tarifa mais elevada;
- Intermediário: tarifa de valor intermediário; e
- Fora Ponta: tarifa de valor menor.
Dessa forma, dependendo do horário do dia, aplica-se determinada tarifa. No caso da Energisa-MS, que atende mais de 1 milhão de unidades consumidoras em 74 cidades de MS, o horário mais caro é das 17h30 às 20h. A t arifa intermediária é aplicada em duas faixas de horário: das 15h30 às 17h30 e das 20h30 às 21h30. Nos demais horários aplica-se a chamada tarifa branca, que é inferior ao valor da convencional. Feriados e fins de semana são com a tarifa mais barata em todos os horários.
Confira abaixo os valores das tarifas em MS:
Convencional (fora da tarifa branca): 0,694 R$ por kWh
Tarifa branca
- Fora ponta: 0,546 R$ por kWh
- Intermediário: 0,864 R$ por kWh
- Ponta: 1,327 R$ por kWh
Se está interessado em aderir à Tarifa Branca, procure a distribuidora que o atende. Ela deverá, em até 30 dias, substituir o medidor de energia. Se mudar de ideia, em até 30 dias você poderá retornar à Tarifa Convencional.
Podem aderir à Tarifa Branca os consumidores das classes:
- Residencial: denominada subgrupo B1;
- Rural: denominada subgrupo B2; e
- Industrial, Comércio, Serviços e outras atividades, Serviço Público, Poder Público e Consumo Próprio: denominada subgrupo B3.
Essa tarifa não está disponível para os consumidores da subclasse Residencial Baixa Renda que recebem benefício tarifário.