Polícia descarta estupro e mãe pode ser proibida de ver menina de 5 anos

Polícia descarta estupro e mãe pode ser proibida de ver menina de 5 anos

Na manhã desta sexta-feira (9), a polícia informou que está descartada a possibilidade de estupro contra a menina de cinco anos que ficou dias desaparecida em Campo Grande. No entanto, a mãe dela, de 32 anos, presa por abandono de incapaz, poderá ser proibida de ver a filha.

A delegada da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) Anne Karine, a criança estava assada por questões de higiene e ficou sem comer, beber e tomar banho durante os cinco dias, publicou o site Midiamax.

A madrinha da menina foi até a delegacia esta manhã para pedir medidas protetivas contra a mãe. Ao jornal, ela contou que a mãe sempre cuidou da menina, mas depois de um período passou a ser negligente, e usava drogas com a companheira.

Ela ainda falou que ficou sabendo do paradeiro da menina após moradores da Favela de Deus compartilharem uma foto da criança, “gente, essa criança foi encontrada andando aqui. Alguém conhece?”.

Foi arbitrada fiança no valor de R$ 1,5 mil para a liberdade da mãe da menina.

Entenda

Equipes da PM (Polícia Militar) localizaram a mãe e ao questioná-la sobre o paradeiro da filha, ela deu respostas contraditórias, dizendo que a criança era arteira e desaparecia sempre.

A suspeita estava sob efeito de drogas, conforme informou os policiais. Depois, a mulher ainda disse que achava que a menina estava com os padrinhos.

Os agentes foram até o endereço dos padrinhos da criança e tiveram a informação de que a menina ficou cinco dias desaparecida. A foto dela foi divulgada em grupos de WhatsApp e populares encontraram a criança sozinha na rua, com fome, em situação de abandono.

A menina foi recolhida pela madrinha, levada para casa e, no banho, reclamou de dores no órgão genital, levantando a suspeita de que tenha sofrido abusos.

Ainda conforme o site, a mãe acabou presa em flagrante pelo abandono de incapaz e o caso foi registrado na delegacia como abandono e também estupro de vulnerável.

Foi arbitrada fiança de R$ 1,5 mil para que a mulher fosse liberada, mas o valor não havia sido pago até ontem (8).

FONTE: Ligado na Notícia

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