Operação termina com seis pessoas conduzidas para a delegacia por furto de energia e estelionato

Operação termina com seis pessoas conduzidas para a delegacia por furto de energia e estelionato

Na manhã desta terça-feira (24) a Polícia Civil, representada pela Delegacia de Eldorado e Perícia Criminal de Naviraí, com apoio da Energisa, deflagrou a operação “Megawatt”, com o intuito de combater furtos de energia elétrica e fraudes nos medidores de imóveis na cidade. 

A ação contou com duas equipes policiais, uma equipe da perícia técnica, além das equipes da concessionária, que realizaram mapeamento e vistorias em 20 imóveis na cidade.

Após diligências subsidiadas com dados da Energisa, foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia em alguns locais, razão pela qual foram feitas fiscalizações, para confirmar essas ocorrências. 

Ao final, seis pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia e responderão pelo crime de furto de energia e estelionato.

O Delegado Titular da Delegacia de Eldorado, Robilson Junior Albertoni, e a relações Institucionais da concessionária, Denise Simões, esclarecem que o desvio, popularmente conhecido como “gato”, pode configurar os crimes de furto ou estelionato, previstos respectivamente nos artigos 155, §3º e 171 do Código Penal brasileiro. 

Além disso, pode causar acidentes fatais em decorrência das ligações clandestinas, podendo ainda provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas. As fraudes causam sobrecarga na rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul. 

As investigações prosseguem para a identificação de outros possíveis pontos de irregularidades pela cidade.

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