Omertà: Traficante ‘Ostentação’ que delatou plano para matar delegado é condenado pela Justiça

Omertà: Traficante ‘Ostentação’ que delatou plano para matar delegado é condenado pela Justiça

Kauê teria feito um ‘diário’ com as informações trocadas entre os réus investigados da Omertà

O traficante conhecido como ‘Ostentação’, Kauê Vitor dos Santos Silva, preso em 2017 durante operação e que teria sido pivô que delatou plano para matar delegado, foi condenado pela Justiça. Kauê teria feito um ‘diário’ com as informações trocadas entre os réus investigados da Omertà.

A 6ª Vara Criminal condenou Kauê a 2 anos e 3 meses de prisão, “é acentuada propensão à prática criminosa”, disse a sentença publicada no dia 27 de março deste ano. O traficante foi preso em 2022 em um hotel de luxo, no Rio de Janeiro, após fugir do sistema prisional de Mato Grosso do Sul.

Suposto pivô na Omertà

A segunda fase da Omertà, deflagrada em 17 de março, ocorreu após serem revelados planos de morte contra delegado de Campo Grande, promotor de Justiça e um defensor público. Os planos, que teriam sido orquestrados por Jamil Name e Jamil Name Filho, conforme apurou a investigação, estavam escritos em um papel higiênico.

Há indícios de que o papel foi encontrado com Kauê, que estaria em uma cela entre os Name. O diretor do Presídio Federal de Mossoró comunicou o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), que acionou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro).

O bilhete é parte da investigação da Omertà sobre a possível tentativa de atentado contra as autoridades.

Operação Ostentação

quadrilha alvo da operação era especializada em roubos de carros e tráfico de drogas em MS. A Polícia Civil recuperou, durante a operação, cinco veículos roubados: três motos, um caminhão e um carro utilitário. Outros 24 veículos foram apreendidos porque foram comprados, segundo a polícia, com o dinheiro do crime.

Kauê Vitor tinha um Camaro quando foi preso. A maior parte dos integrantes da quadrilha presos tinha passagens pela polícia. Na época, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão. Na transferência para Mossoró, em 2018, já tinha sido feito pedido de retorno do réu para Campo Grande.

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