Maníaco da Lanterna que atira em rodovias usou pistola 22 para atacar funcionário de fazenda
Polícia faz caçada para encontrar atirador misterioso
A arma utilizada no ataque ao funcionário de uma fazenda nas proximidades do distrito de Nova Itamarati é de calibre 22. A confirmação foi feita pelo delegado titular da Delegacia de Antônio João, Clealdon Alves de Assis Junior. O Maníaco da Lanterna, como ficou conhecido o atirador que ataca pessoas em rodovias de Mato Grosso do Sul, ainda está sendo procurado pela polícia.
A informação preliminar já tinha sido divulgada pelo Jornal Midiamax em conversa exclusiva com a delegada titular da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, Elisângela Ferreira Cristaldo, que também acompanha o caso Maníaco da Lanterna.
“Está confirmado que a arma usada no ataque de sábado é de calibre 22. Estamos aguardando os respectivos laudos periciais para que possamos estabelecer se um segundo calibre está sendo utilizado”, explicou Clealdon à reportagem do Jornal Midiamax.
Além de efetuar disparos contra o funcionário da Fazenda Santa Virgínia, que fica nas proximidades do distrito de Itamarati, na região de fronteira, o ‘atirador misterioso’ perseguiu a vítima por alguns quilômetros.
Mesmo com o rosto ferido a tiro, o morador do assentamento conseguiu chegar até um sítio e pedir ajuda. De lá ele foi levado para Ponta Porã e depois para o Hospital da Vida
O tiro acertou a boca atravessando a bochecha da vítima. O Maníaco da Lanterna também estaria em uma motocicleta e iniciou uma perseguição por um determinado trecho da MS-164.
As informações foram repassadas pelo trabalhador rural aos agentes da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, estão sendo investigadas. A vítima disse ter visto uma luz no meio da pista, que não soube identificar ao certo se era uma lanterna ou celular que estava se aproximando. Em seguida, ela sentiu o tiro.
“Ferido, ele conseguiu ainda sair do local e fugir do autor, que estaria de moto e mesmo assim ainda tentou uma perseguição até um sítio onde vítima foi socorrida. Ai ele não viu mais o atirador e nem a moto”, detalha a delegada da 1ª DP de Ponta Porã.