Licitação para duplicar a Coronel Ponciano não atrai interessados

Licitação para duplicar a Coronel Ponciano não atrai interessados

Licitação para duplicação e melhorias na Rua Coronel Ponciano, entre a Avenida Marcelino Pires e a BR-163, em Dourados, não atraiu interessados. Conforme edição desta quinta-feira (5/5) do Diário Oficial do Estado, o resultado do certame foi considerado ‘deserto’. Agora, um novo procedimento deve ser publicado. 

A intenção do Governo era a contratação de empresa para realizar obras de infraestrutura urbana num trecho de aproximadamente quatro quilômetros. Nesses pontos, seriam implementados drenagem de águas pluviais, pavimentação asfáltica, restauração funcional do pavimento, ciclovia e sinalização. 

Conhecida como ‘avenida da morte’, a Coronel Ponciano é palco de diversos acidentes e recebe fluxo em torno de 20 mil veículos e 1,5 mil ciclistas diariamente, conforme pesquisa realizada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). 

Além de porta de entrada ao município, a via é também o principal acesso a bairros populosos da região Sul, como o Jardim Guaicurus, Dioclécio Artuzi e Harrison de Figueiredo. 

Nela estão sediados ainda o CAM (Centro Administrativo Municipal), a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), Estádio Douradão, PAI (Policlínica de Pronto Atendimento), Detran-MS e várias empresas de grande porte. 

Enrolado

O processo licitatório para as obras de duplicação da Coronel Ponciano foi aberto em setembro de 2021, porém, em janeiro deste ano o Governo do Estado, através da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) revogou o certame. 

A justificativa divulgada pelo Executivo à época foi pela necessidade de uma atualização orçamentária. 

Em março, um novo certame foi publicado, porém, a abertura dos envelopes no final do mês passado não atraiu interessados. 

O projeto

No projeto apresentado, o trecho da Coronel Ponciano entre a BR-163, no chamado Trevo do DOF e a Rua Palmeiras seria duplicado. Nesses pontos a via tem extensão de aproximadamente 2,7 quilômetros e seria incorporada pelo viaduto em construção na rodovia federal. 

Já entre a Palmeiras e a Marcelino Pires, distância de 1,5 quilômetro, seria feita revitalização da rua, sem duplica-la. 

Créditos: Dourados News

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