Escova de cabelo pode ter sido usada em violência sexual contra bebê de 5 meses afogada pela mãe
Objeto passa por perícia após polícia encontrar cabelo feminino na criança
Uma escova de cabelo passa por perícia para se saber se o objeto teria sido usado no abuso contra a bebê de 5 meses, que foi afogada pela mãe de 21 anos embaixo do chuveiro, no dia 22 de junho em Campo Grande. A mãe teve a prisão decretada ao confessar o assassinato da própria. Ela foi encaminhada para o presídio feminino Corumbá a 44 quilômetros da Capital.
Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que a escova da mãe da bebê foi apreendida e passa por perícia para comparar com o cabelo feminino encontrado o órgão genital da bebê. A escova pode ter sido usada para o estupro da criança, que estava com os órgãos genitais machucados.
A bebê foi morta afogada embaixo do chuveiro pela mãe, que ainda vestiu a criança depois de morta, a colocou no carrinho e foi visitar as amigas que desconfiaram já que a bebê não se mexia. A criança chegou a ser levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon, onde o médico que atendeu a bebê acionou a polícia que prendeu a mulher.
‘Fria e tranquila’
Em depoimento à delegada quando foi presa, ela se mostrou ‘bastante fria e tranquila’ ao contar como matou a criança. A mulher disse que foi tomar banho junto da filha nesta terça (22) sendo que ao entrar no chuveiro teria percebido que a criança estava com um ‘chip da besta’, na cabeça, e neste momento, colocou a cabeça da filha embaixo da água.
A mulher ficou segurando a cabeça da bebê embaixo do chuveiro até a sua morte. Ela ainda vestiu a criança e a colocou no carrinho, saindo com a bebê para a casa de amigas, onde foi fazer visitas. Mas as amigas estranharam que a criança estava muito quieta e a levaram junto da mãe para a UPA (Unidade de Pronto de Atendimento) do Leblon.
Ao chegar na unidade de saúde os médicos constataram a morte da bebê, que também foi estuprada, sendo que em seguida a polícia foi acionada e a mãe da criança presa e levada para a delegacia.
Ainda segundo informações passadas ao Jornal Midiamax, o pai da criança teria ido até casa para visitar a filha, mas a mulher não o deixou ver o bebê. A delegada Fernanda Piovano disse ainda não ter a causa da morte precisa, já que não se sabe se a bebê morreu em decorrência do estupro ou do afogamento.