Delegado da PF de Minas Gerais vai assumir superintendência da Polícia Federal em MS 

Delegado da PF de Minas Gerais vai assumir superintendência da Polícia Federal em MS 

Atual superintendente da PF foi designado para ser representante da Ficco/MS na fronteira com Paraguai

Ficco/MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) foi lançada oficialmente na segunda-feira (18) na Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande. Durante o evento foi informada a saída do superintendente da PF em MS, Agnaldo Mendonça Alves, que deve assumir ser o representante da Ficco/MS na fronteira com o país vizinho, Paraguai, para ajudar no combate às organizações criminosas.

Com a saída de Agnaldo, quem deve assumir a superintendência é o delegado de Polícia Federal Carlos Henrique Cotta Dangelo, atual chefe da Delegacia de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Conforme apurado, o processo de nomeação dele ainda está em fase inicial, que deve durar cerca de um mês.

Durante o evento sobre o lançamento da Ficco/MS, Agnaldo explicou que ainda não há um plano do que será feito de imediato na região de fronteira. “Primeiramente preciso conhecer a realidade do lugar. Vamos precisar nos inteirar dos trabalhos já realizados lá e de como vamos fazer essa ponte. A ideia principal é a integração”, disse.

Agnaldo contou que já era feita uma força-tarefa da PF com a Depen que tinham bons resultados, mas que agora ficaram mais fortes na linha avançada. “Agora com a integração, melhores resultados virão para combater o crime organizado em Mato Grosso do Sul. Eu já dialoguei bastante com os responsáveis de todas as instituições. Nós temos que atuar firme de forma integrada e sempre desprovido das vaidades já que isso é o que atrapalha um pouco os relacionamentos institucionais. Eu tenho certeza que esse início de projeto vai ter ótimos resultados”,afirmou.

A FICCO tem por finalidade intensificar, em caráter especial, o enfrentamento às organizações e associações criminosas, nas suas manifestações de grave ameaça à ordem e à segurança pública nacional, particularmente no combate às facções criminosas; ao tráfico de drogas e armas; aos delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores; à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores e demais crimes conexos. 

Policiais federais, civis, rodoviários federais, penais e militares devem trabalhar juntos para combater o crime organizado. O trabalho será estendido na fronteira do Estado, já que Mato Grosso do Sul é considerado “rota” do tráfico de drogas e de armas.

Operação Égide

No inicio do mês a Ficco/MS deflagrou a Operação Égide com vistas a desarticular organização criminosa especializada no tráfico de armas e drogas para o estado do Rio de JaneiroA primeira fase da operação aconteceu entre o dia 7 e 8 deste mês.

Já a segunda fase foi deflagrada no dia 15, quando a polícia descobriu que além da remessa de armas e drogas para o estado carioca havia lavagem de dinheiro por meio de investimento em imóveis de Campo Grande

Nesta fase, foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão em Campo Grande.

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