Colapso: aumento de casos faz taxa de ocupação de leitos UTI chegar a 101% em MS nesta segunda-feira
Sistema de saúde volta a registrar falta de vagas após 25 dias com índice abaixo dos 100%
Com 95% de chance de ter aumento de casos da covid em junho, segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Mato Grosso do Sul já vive um novo pico da doença, com ‘explosão’ no número de internações. Na manhã desta segunda-feira (31), o sistema de saúde do Estado está com superlotação de 101%. O Jornal Midiamax acompanha os índices diariamente pelo painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
A taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para pacientes com covid chegou a ficar abaixo dos 90% na primeira quinzena de maio, mas avançou no decorrer do mês e voltou a ficar sem vagas. A última vez que o sistema hospitalar atingiu os 100% foi no dia 6 de maio, há 25 dias.
O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, afirmou na quinta-feira (27) que o Estado chegou ‘no limite’ para abertura de novos leitos, mas que estava à disposição caso os municípios pedissem apoio com financiamento ou até mesmo equipamentos.
Situação por região
Em Campo Grande, a taxa de ocupação chegou a 81% há duas semanas, mas atingiu 100% nesta segunda. No HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) – referência do SUS para tratamento de covid em MS, todos os leitos críticos estão ocupados. Além disso, outros 7 pacientes estão em pontos extras instalados na área vermelha do hospital.
Em Dourados, a ocupação de leitos para pacientes em estado grave com covid está em 97% nesta segunda-feira. Após registrar índices na casa dos 81%, Três Lagoas tem ocupação de 97% nesta segunda. Corumbá, Naviraí, Sidrolândia e Ponta Porã estão sem leitos UTI disponíveis para pacientes com covid.