Centro Obstétrico da Santa Casa volta a estabilidade e sem pacientes em espera
Unidade estava superlotada nos últimos dias, com recém-nascidos precisando de leitos de terapia intensiva neonatal e cuidados intermediários
O Centro Obstétrico da Santa Casa de Campo Grande voltou a ter estabilidade nesta quinta-feira (18), sem superlotação, após dias em alerta de leitos ocupados e pacientes à espera de internação, como recém-nascidos precisando de leitos de terapia intensiva neonatal e cuidados intermediários.
Nesta manhã, há apenas um recém-nascido atendido na UCINCo (Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais) e duas cesárias encaminhadas. Quatro pacientes estão em observação, conforme o hospital.
A última atualização, na terça-feira (16), indicava ocupação nos 33 leitos de internação SUS da maternidade, com cinco bebês aguardando vaga. Também encontrava-se uma mãe em trabalho de parto e um binômio mãe-bebe (necessidade de estar juntos). Por isso, o hospital havia bloqueado as salas de parto para acomodação dos recém-nascidos.
Superlotação em maternidades
A Santa Casa é referência em atendimento de alta complexidade obstétrica e atende não só à demanda de Campo Grande, mas de todo o Estado. O problema é que a lotação de leitos não é realidade só da Santa Casa, as outras opções para gestantes também compartilham da mesma situação.
A maternidade Cândido Mariano convive com lotação de leitos de enfermaria para gestante em torno de 90%, assim como as vagas em UTI neonatal. A unidade é referência para casos de médio e baixo risco e atualmente todos os leitos de UTI neonatal e da unidade intermediária neonatal estão lotados.
Além da Santa Casa e da Cândido Mariano, atendem obstetrícia via SUS o Hospital Universitário e o Hospital Regional. Porém, só a população de Campo Grande, viabilizaria pelo menos dois centros de parto.