Após estragos causados pela chuva, Parque das Nações Indígenas passa por vistoria e receberá reparos
O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, e o diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, foram ao Parque das Nações Indígenas e ao Parque Estadual do Prosa, na manhã desta quinta-feira (5), para conferir os estragos causados pela forte chuva registrada ontem (4) em Campo Grande. Integraram a equipe a diretora de Desenvolvimento e o gerente de Unidades de Conservação do Imasul, Thaís Caramori e Leonardo Tostes Palma, além dos engenheiros Rafael Monteiro Mendonça e Pedro Brandão, da Agesul (Agência de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul).
Após a vistoria, que demorou cerca de duas horas, Jaime Verruck disse que já foram adotadas algumas medidas emergenciais, como a limpeza e remoção de entulhos que foram arrastados pelas águas. “Tivemos problemas na rede de energia elétrica e rompimento da cerca em dois pontos. Vamos fazer uma contratação emergencial para proceder a esses reparos. Também vamos fazer uma contratação emergencial para limpeza do lago de contenção que fica acima do lago principal e que tem a função de reter os resíduos para evitar o assoreamento. Esse lago vem cumprindo bem seu papel e essa retirada dos resíduos é necessária porque já está na capacidade máxima”.
O secretário e a equipe fizeram a verificação, também, de alguns pontos do córrego Joaquim Português, dentro do Parque Estadual do Prosa, para verificar se houve algum dano recente. “Constatamos que a obra feita pelo governo do Estado no ano passado, na Avenida do Poeta, cumpriu bem seu papel de evitar que a enxurrada desça com velocidade e cause assoreamento nesse córrego”, disse Verruck.
As obras contratadas compreenderam a construção de uma bacia de contenção em uma área de 12,9 mil metros quadrados, acima da Avenida do Poeta, com capacidade para comportar 36 milhões de litros de água. Além disso foram implantados 184 metros de tubos com 1,2 metros de diâmetro nas laterais da Avenida do Poeta e outros 730 metros de tubos com diâmetro variado na região, para direcionar a água pluvial à bacia de contenção. Outros 65 metros de tubos com 1,4 metro de diâmetro atravessam a Avenida do Poeta, ligando a lagoa de contenção à canalização subterrânea implantada no fundo da vala formada pela erosão. Essa canalização se estende por 120 metros com tubos de 1,2 metro de diâmetro, em desnível leve, para impedir a velocidade da água.
FONTE: Dourados News