Ex-prefeito de Maracaju tem prisão decretada e é considerado foragido

Ex-prefeito de Maracaju tem prisão decretada e é considerado foragido

Maurílio Azambuja (PMDB) não foi encontrado durante operação da Polícia Civil e é considerado foragido da justiça

O ex-prefeito Maurílio Azambuja é considerado foragido da justiça depois que agentes da Polícia Civil estiveram em sua residência por volta das 5h desta quarta-feira (22) e também em uma propriedade rural sob suspeita de que Maurílio estivesse no local, porém ele também não foi encontrado.

O ex-prefeito está entre as sete pessoas que tiveram a prisão temporária decretada no âmbito da Operação Dark Money, deflagrada na manhã de hoje pelo Dracco (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Segundo  informações policiais, a operação investiga desvio de pelo menos R$ 23 milhões em dinheiro público através de uma conta bancária “fantasma”, utilizada nos dois últimos anos da administração de Maurílio Azambuja, entre 2019/2020.

Além do ex-prefeito, tiveram a prisão decretada o ex-secretário de Finanças Lenilso Carvalho Antunes, a também ex-secretária Daiana Cristina Kuhn, Iasmin Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Satori e Moisés Freitas Victor.

Os mandados são de prisão temporária, ou seja, válidos por cinco dias e prorrogáveis por mais cinco dias. O Dracco informou que seis mandados foram cumpridos, um deles em Umuarama (PR).

Hoje também foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e bloqueios de bens dos investigados. A investigação mira servidores públicos que atuaram no alto escalão do Executivo municipal, além de empresários e empresas com envolvimento no esquema.

Uma conta bancária de fachada e não declarada aos órgãos de controle interno e externo do município, foi usada para 150 repasses de verbas públicas em menos de um ano.

Integrantes do alto escalão da prefeitura teriam emitido pelo menos 600 lâminas de cheques, totalizando R4 23 milhões. O dinheiro foi destinado a empresas sem qualquer lastro jurídico para amparar os pagamentos. Muitas delas sequer tinham relação jurídica com a prefeitura, como licitação, contrato ou outro meio legal que amparasse a transação financeira.

Créditos: Dourados Informa

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