Advogado pede cassação de mandato de Diogo Castilho

Advogado pede cassação de mandato de Diogo Castilho

Daniel Ribas da Cunha aponta quebra de decoro por parte de vereador do DEM que está preso há quatro dias

O vereador Diogo Castilho (DEM) já enfrenta o primeiro pedido de cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Ele está preso desde sábado (4) por violência doméstica, acusado de agredir fisicamente e ameaçar a noiva de morte.

O pedido foi protocolado na manhã desta quarta-feira (8) pelo advogado Daniel Ribas e será analisado pelo presidente da Câmara Laudir Munaretto (MDB) antes de ser levado a plenário. Se o pedido for aceito, será instalada Comissão Processante, com prazo de 90 dias para apresentar o relatório final.

No requerimento Daniel Ribas aponta mais uma conduta criminosa do vereador Diogo Castilho. “Além de estar envolvido na polêmica do desrespeito ao ‘toque de recolher’, o que configura crime, além de estar envolvido na polêmica do ‘fura fila’ em procedimento médico, o que também configura crime, fomos surpreendidos com a prisão em flagrante do vereador, desta vez, por crimes de ameaça, injúria e vias de fato, no âmbito da violência doméstica, contra a sua convivente”, descreve o documento.

No requerimento, o advogado ainda pontua que “o vereador Diogo Castilho tentou manipular a vítima e, com isso, manipular todo o sistema de proteção às mulheres”, ao pedir que ela não o denunciasse aos policiais que foram até sua casa no sábado à noite.

O caso – Autuado em flagrante por violência doméstica, Castilho teve a prisão preventiva decretada pela juíza plantonista Rosângela Alves de Lima Fávero e foi levado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Conforme a ocorrência policial, Diogo Castilho tentou sufocar a mulher e depois a ameaçou de morte se ela o denunciasse.

A direção municipal do DEM em Dourados decidiu esperar a “apuração plena” do crime de violência doméstica para tomar posição em relação ao vereador.

Protocolo do documento pedindo a cassação de vereador (Imagem: Reprodução)

Créditos: Dourados Informa

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