Assessor do governo de MS que causou morte de pescador presta depoimento à Marinha

Assessor do governo de MS que causou morte de pescador presta depoimento à Marinha
Filho de Carlos que morreu no acidente já prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (12) a Marinha

Deve prestar depoimento ainda nesta quarta-feira (12) à Marinha Nivaldo Thiago Filho de Souza, assessor do Governo de Mato Grosso do Sul, que acabou afastado por sete para tratamento de saúde. O filho de Carlos Américo Duarte, de 59 anos, que morreu no acidente prestou esclarecimentos, segundo o apurado pelo Jornal Midiamax.A lancha que era pilotada por Nivaldo já passou por perícia e espera-se os resultados dos laudos, mas a princípio nada havia sido encontrado. Com as investigações, a Marinha deve ou não comprovar, por exemplo, se Nivaldo estava embriagado e pilotava a lancha de forma imprudente, conforme relatado por testemunhas. Informações são de que ele não teria Arrais, ou seja, não era habilitado para pilotar aquele tipo de embarcação.O casoA Polícia Civil confirmou que o autor do acidente envolvendo duas embarcações que resultou na morte do pescador Carlos Américo Duarte, de 59 anos, é genro de parlamentar de Mato Grosso do Sul, identificado como Nivaldo Thiago Filho de Souza, que também é servidor da Casa Civil de MS.Conforme boletim de ocorrência, Nivaldo estaria embriagado enquanto conduzia uma lancha, de forma imprudente, no momento em que, numa curva, atingiu a embarcação em que o pescador estava com o filho, no encontro dos rios Aquidauana e Miranda, região conhecida como Touro Morto. O local fica compreendido no município de Miranda, a 168 quilômetros de Campo Grande, onde o caso foi registrado.De acordo com o relato do filho da vítima, após a colisão, Nivaldo jogou garrafas de bebidas no rio e fugiu em alta velocidade, fato que foi comprovado por uma testemunha. Ele acabou localizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em uma camionete Hilux na BR-262, com a mulher e os filhos, que também estavam na embarcação.Apesar de confessar que havia bebido, ele não quis fazer o teste de bafômetro, foi levado para a delegacia e ouvido, mas liberado. Foi apurado então que ele não tem o Arrais, documentação necessária para pilotar a embarcação, mas disse que era apto. Ele responderá pelo homicídio culposo e também por duas lesões corporais culposas, mas o caso segue em investigação. Tanto a Polícia Civil quando a Marinha fazem a perícia do caso.

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