Após taxações dos EUA, Tereza Cristina diz que Senado discute lei de reciprocidade

Após taxações dos EUA, Tereza Cristina diz que Senado discute lei de reciprocidade

Em MS, as tarifas de Trump ameaçam o setor de etanol e biocombustível

A senadora de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), disse na última sexta-feira (14) que o Senado Federal está discutindo lei de reciprocidade de tarifas para todos os países que mantém relações comerciais com o Brasil. A discussão começou após o presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), determinar taxações para produtos importados. Em MS, as tarifas de Trump ameaçam o setor de etanol e biocombustível.

Conforme a congressista, a lei de reciprocidade permitirá que o Brasil aplique tarifas equivalentes aos países que impõem taxações excessivas aos produtos brasileiros.

A ex-ministra da Agricultura é relatora de um projeto no Senado, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos), que inicialmente foca apenas em questões ambientais, mas ela explica que é necessário ampliar o escopo da lei em seu relatório.

“Temos tempo aí para poder fazer essa lei passar e ser também uma salvaguarda dos produtos brasileiros, não só para os americanos, mas para os europeus, enfim, os russos, asiáticos, seja lá de quem for”, disse a senadora.

Tereza Cristina destaca a importância da medida para proteger os interesses comerciais do Brasil no cenário internacional.

A lei de reciprocidade

Conforme a senadora, a nova versão do projeto inclui reciprocidades nas áreas do comércio, taxas e questões sociais e trabalhistas. Tereza Cristina afirmou em entrevista à CNN que o texto está pronto para ser lido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado assim que grupo iniciar os trabalhos.

A senadora disse acreditar que há tempo hábil para a aprovação da lei, considerando que os EUA, por exemplo, ainda não definiram como deverão implantar novas tarifas.

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