Em terceiro mês de alta, Cesta Básica registra aumento de quase 2% em Dourados
A Cesta Básica obteve um aumento de 1,98% no valor em Dourados no mês de outubro, em comparação ao mês de setembro. Os dados são do Projeto de Extensão Índice da Cesta Básica do Município de Dourados do curso de Ciências Econômicas da (Face) Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). É o terceiro mês consecutivo de alta.
O levantamento mostra que dos produtos que compõem a Cesta Básica, apresentaram aumento o tomate, com 14,01%, o óleo de soja, com 6,37%, a carne, com 6,30%, o açúcar, com 3,59%, o leite, com 2,33%, o pão francês, com 2,78%, a manteiga com 1,10% e o café, com 1,57%. Estes produtos: o tomate, o óleo de soja e o leite aumentaram de preços pelo segundo mês seguido. E pela terceira vez seguida, tanto a carne como o café aumentaram de preços.
Já os produtos que registram queda nos preços foram: a banana com -12,36%, a batata, com – 9,35%, a margarina com -5,00%, a farinha de trigo com – 4,62%, o arroz, com -3,10% e o feijão com uma queda de 0,06%.
A pesquisa mostra que em setembro, o trabalhador douradense precisava desembolsar R$ 641,84 para compra da Cesta Básica, valor que passou para R$ 656,44, em outubro, o que equivale a 46,49% do valor do salário mínimo (R$ 1.412).
Os pesquisadores apontam que principalmente a carne e o tomate “puxaram” esse o aumento. Ambos representam 48,78% do total da Cesta.
“E já começa a preocupação com o comportamento dos preços da carne. No mês de Setembro este produto sozinho correspondia a 35% do total da Cesta para passar a 40,25% no mês de outubro”, cita o professor Enrique Duarte Romero, um dos responsáveis pela pesquisa.
Comparado com a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, onde o preço da cesta no mês de Outubro foi de R$ 751,06, a cesta douradense mais barata.
A comparação de preços dos itens em estabelecimentos para o consumidor que desejar economizar é essencial, principalmente diante do cenário de altas consecutivas no valor dos produtos alimentícios.