Polícia não descarta latrocínio de corretora em Campo Grande e ouve ex-namorados

Polícia não descarta latrocínio de corretora em Campo Grande e ouve ex-namorados

Corretora desapareceu depois de sair para cobrar dívida de R$ 20 mil de ex-paquera

A Polícia Civil não descarta a possibilidade do assassinato da corretora de imóveis, Amalha Cristina Mariano Garcia, morta ao sair para cobrar uma dívida de R$ 20 mil de um ex-paquera, em Campo Grande, seja um crime de latrocínio, já que o Jeep Renegade da corretora desapareceu.

De acordo com a delegada Analu Lacerda, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), nenhuma linha de investigação está fechada, e pessoas estão sendo ouvidas para que todas as possibilidades sejam descartadas. 

Conforme a delegada, o ex-paquera de Amalha foi ouvido nesta quarta-feira (22), na 1º Delegacia de Ponta Porã como testemunha, por ter tido um relacionamento com ela, assim como os outros ex-namorados da corretora que também foram ouvidos. Como o ex-paquera não se enquadrava no rol de suspeitos, não havia mandado contra ele, o homem prestou depoimento e foi liberado.

Ainda de acordo com Analu, o caso também pode ser de latrocínio, e por isso, todas as linhas estão sendo investigadas. A delegada disse não poder passar mais informações para não atrapalhar as investigações.

Dívida de R$ 20 mil

Amalha teria combinado de encontrar o ex-paquera que estava devendo R$ 20 mil para ela e que havia dito que a pagaria. Assim, as colegas ainda teriam alertado a corretora do perigo, mas ela teria dito que não havia riscos, já que o homem sabia que ela tinha familiares policiais.

Após não dar notícias, as colegas de Amalha tentaram ligar para a corretora, mandar mensagens, mas o celular estava desligado. Ela saiu da corretora onde trabalhava conduzindo um Jeep Renegade para encontrar o ex-paquera por volta das 12h29, e desapareceu. O carro da vítima sumiu.

Arrastada por 10 metros para meio de matagal

O corpo da corretora estava com as calças abaixadas porque foi arrastada por cerca de 10 metros para o meio do matagal. 

De acordo com informações, não havia sinais de abuso sexual. A perícia identificou que uma arma branca, como um pau, teria sido usada no crime. Mas, a possível arma não foi localizada aos arredores.

Seguranças de uma empresa privada durante um treinamento no início da tarde dessa terça (21) encontraram a vítima na região do Terminal Intermodal de Cargas – Porto Seco, na Capital. Primeiramente eles viram um par de tamancos. Ao se aproximarem, os seguranças viram o corpo com sinais de violência, principalmente no rosto, e acionaram a guarda.

No local, foram recolhidos brincos, correntes e pulseiras da mulher.

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