Motorista de caminhão é preso com carga de cocaína e crack avaliada em R$ 21 mi
O motorista de caminhão Fernando Dehais de Almeida, de 40 anos, foi preso na quarta-feira (6/3), em ação conjunta da Defron (Delegacia Especializada de Repressões ao Crimes de Fronteira) e SIG (Setor de Investigações Gerais) de Ivinhema, transportando uma carga milionária de cocaína e crack na BR-376, na região do referido município.
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais foram informados no início da semana de quem um grupo criminoso transportaria grande quantidade de cocaína num caminhão de cor vermelha, oriundo da região de fronteira com o Paraguai e que passaria por Dourados.
Com isso, rodovias e estradas vicinais passaram a ser monitoradas e na noite de terça (5/3), a equipe foi informada que o veículo se deslocava para a maior cidade do interior do Estado sentido ao distrito de Indápolis em alta velocidade, aparentemente com pneu estourado e com os trucks de carga erguidos, ou seja, indicando que estava vazio.
Rapidamente os agentes iniciaram uma perseguição e montaram barreira no trevo que dá acesso ao distrito mencionado, na Vila São Pedro, porém, provavelmente Fernando foi avisado da presença dos policiais por um ‘batedor’ e acabou desviando a rota, adentrando na BR-376.
O Setor de Investigações Gerais de Ivinhema então foi acionado e fez a abordagem ao caminhão em frente a um laticínio. Questionado sobre a viagem, o homem apresentou respostas confusas e muito nervosismo, levantando ainda mais as suspeitas da equipe policial.
Quando perguntado se transportava drogas, Fernando fez sinal positivo com a cabeça, e na cabine do veículo foram encontrados 28 tabletes de cocaína, que pesaram aproximadamente 273,5 quilos, e 38 tabletes de crack que totalizou 84,9 quilos.
Diante disso, Fernando Dehais de Almeida recebeu voz de prisão por tráfico de drogas e foi apresentado para a autoridade policial. Além do entorpecente, foi apreendido também o caminhão utilizado para o transporte, o que totalizou um prejuízo estimado e cerca de R$ 21 milhões nos grandes centros.