Dois homens são presos acusados de destruir provas contra traficante

Dois homens são presos acusados de destruir provas contra traficante

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10), em Ponta Porã, a segunda fase da Operação Iporã, que investiga a organização criminosa comandada pelo narcotraficante Lucas Barbosa de Almeida, 38, o “Bonitinho”, preso no dia 31 de julho.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra dois homens acusados de tentar destruir provas que incriminam a organização. O Campo Grande News apurou que um deles é o empresário Adilson Stein Dominguez, 31. O outro preso é o irmão de “Bonitinho”.

Adilson havia sido alvo de mandado de busca na primeira fase, por suspeita de lavagem de dinheiro da organização. Naquele dia, ele e a mulher, Luana Brites Alves, 26, foram presos em flagrante por posse de grande quantidade de armas e munições, mas foram soltos dois dias depois pela Justiça Federal, para cumprirem prisão domiciliar monitorados por tornozeleira eletrônica.

Na manhã de hoje, a PF saiu às ruas de Ponta Porã para cumprir os novos mandados, incluindo as ordens de prisão de Adilson e do outro investigado, que estariam praticando fraude processual para destruir provas.

“Após o cumprimento da primeira fase da operação, membros da organização criminosa adotaram medidas para embaraçar as investigações, como a destruição de provas”, informou a Polícia Federal.

Na primeira fase, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Ponta Porã e um em Pinhalzinho (SP). Também foram apreendidas armas e munições e feito o bloqueio de bens e imóveis.

Foragido da Justiça paulista após ser condenado a dez anos de prisão, Lucas Barbosa de Almeida morava há pelo menos 15 anos em Ponta Porã, usando identidade falsa em nome de “Lucas Alencastro de Almeida”.

Quatro empresas investigadas por lavagem de dinheiro do tráfico foram interditadas pela Justiça Federal na primeira fase, uma delas a “Lanaira Moda Fitness”. Localizada na Avenida Brasil, centro de Ponta Porã, a loja é registrada em nome de Luana Brites Alves.

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